20 dezembro 2007

Nazca, Arequipa, Canion del Colca e Arequipa de Novo

Os últimos dias foi um esquema meio maratona.

Fizemos o passeio do vale sagrado ainda em Cuzco, para ver mais alguns sítios arqueológicos... No dia seguinte fomos pela manhã ver as ruínas de Saqsaywaman, que tem como atrativo terem usado blocos que chegam a mais de mts de altura. 7 da noite deste mesmo dia pegamos o ônibus de Cuzco a Nazca - nada mais, nada menos que 14 horas de viagem. A idéia era dormir no caminho, o que teria dado mais certo se as estradas por aqui não fossem todas subida-descida-subida e uma curva de 180º a cada 20 metros. Mas até que fiquei numa boa no dia seguinte.

Vi as famosas Linhas de Nazca (que não ficaram tão boas nas fotos, já que minha máquina é só uma cybershotzinha e não funfa tão bem a 180 mts do chão num teco-teco). São realmente impressionante e também classificáveis na categoria "mas que diabo esses caras queriam com isso???"

Ainda em Nazca vimos um cemitério indígena quebrado (como todo mundo sabe, se alguém é enterrado num cemitério indígena ou num de animais, este mesmo deve ressuscitar - o que não é o que ocorria). Este cemitério pertencia a uma civilização pré-inca e já utilizava a técnica de mumificação, enterrando seus defuntos com tudo que tinham - como toda boa civilazação que gosta de múmias, pra eles o sujeito ia pra uma nova vida depois daquela e levava tudo. Infelizmente, como acontece como toda civilização que curte múmias, todo mundo foi lá e saqueou os caras até não poder mais, deixando só o bagaço no local. Ou seja, o tal cemitéiro é uma lugar que tem as tumbas destapadas com as múmias que sobraram expostas a céu aberto, no meio do deserto. De lá sim sairam umas fotos interessantes. Pra matar o tempo, ainda fomos a um lugar que mostrava como funciona a extração de ouro nas montanhas ao redor.

Apesar de parecer que durou um tempão tudo que falei no parágrafo anterior, na verdade aconteceu tudo antes do almoço, e tivemos que ficar matando tempo até pegar o segundo ônibus - e também nosso segundo pernoite na estrada. De interessante, só experimentei o tal Pisco Sour, que é um drink bem bom, uma espécie de caipirinha de pisco mas que vai clara de ovo também.

Enfim, chegamos a Arequipa. Tiramos o dia para descansar, já que estávamos moídos de duas noites em trânsito e no dia seguinte fomos para Chivay, cidade nos arredores onde fica o Canion del Colca, famoso por ser o mais profundo do mundo e seus condores. Pernoitamos em Chivay, acordamos hoje, fomos ao Canion, tava tudo com neblina, vimos um bicho ao longe que todo mundo jurava que era um condor mas também podia ser um urubu, já que a distância era muita... Enfim, foi um passeio meio furado. Voltamos hoje para Arequipa e neste momento redijo estas linhas sem fotos que quase ninguém lerá até aqui. Amanhã partimos de acá rumo a Tacna e, de lá, a San Pedro de Atacama - e eu ganho meu quarto carimbo no passaporte, visto que Machu Picchu também carimba. Talvez mais uns dias de demora até a próxima postagem, sei lá quando acho ponto de rede novamente.

(texto torto e sem revisão novamente).

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