29 novembro 2006

E agora, nossos comerciais

Ou não tão comerciais assim.

Na verdade, divulgação de um curta-metragem feito pela Entre Quatro, produtora do qual faz parte o Fabrício. Em breve, coloco também os detalhes da festa de lançamento.

Por enquanto, fica só o trailer.

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27 novembro 2006

Eu não consigo entender como uma pessoa desenvolve justificativa para si mesmo sobre isso. Me soa quase como um suícido não-declarado (muito mais do que fumar ou beber).

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23 novembro 2006

Podcast...

... é, sem dúvida alguma, a coisa mais sem graça e chata que já surgiu na web nos últimos anos.

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16 novembro 2006

Diálogos

- Pois é, eu bebi até umas 4 da manhã ontem. Cheguei no trabalho até com uma ressaca leve... Deu pra levar o dia numa boa, mas na hora que eu sai eu estava dormindo em pé.

- Puxa. Mas você costuma beber bastante água durante o dia, né?

- Bebo, bebo sim. Misturada no café, mas bebo.

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14 novembro 2006

Frio na espinha

Não importa que não seja nada de importante ou que sejam somente vários PSCs ("para seu conhecimento"). Sempre dá uma ponta de pânico abrir o e-mail do trabalho e ver 10 novas mensagens logo que se volta do almoço.

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09 novembro 2006

Cotidiano

Acordou com a cara no chão, no meio do quarto, como se tivesse sido arremessado da cama sendo puxado pelas roupas, não sem antes levar o criado mudo e duas prateleiras da parede. O rádio-relógio jazia quebrado ao lado do que antes era um enfeite dado por algum amigo que viajara ao nordeste, destas lembranças que as pessoas acham importante te dar para mostrar que, mesmo estando de férias, em praias ou qualquer outro lugar onde você pode deixar todas as suas preocupações engavetadas em casa, ainda assim fizeram questão de lembrar de você por algum motivo (provavelmente pra rir de que você desgraçadamente não está lá). Claro que muitos simplesmente compram uma porção e distribuem para quem chegar primeiro ou parecer mais conveniente no momento. É bom ser lembrado.

A cara no chão não parecia ter motivo aparente, assim como nada do caos que estava em todo o caminho percorrido da cama até ali. Saia sangue do nariz, que estava meio adormecido, possivelmente quebrado, mas isso também não era de todo mal, não saber o que aconteceu parecia mais incômodo no momento. Fora o nariz, os outros ossos e juntas e nervos e músculos pareciam responder muito bem ainda, mas não estava decidido a usa-los naquele momento. De todos os tombos que tivera na vida esse era o seu primeiro literal, estava ali curtindo o momento e, quem sabe, até ficar por ali mesmo, talvez dar um pulo até a geladeira se sentisse fome ou até o banheiro para pegar papel e estancar o sangramento (enquanto não o estivesse afogando, tudo bem). Não é sempre que realmente se toma um baque de verdade, seria interessante contar aos amigos depois como era a sensação, talvez ainda mais se conseguisse lembrar como diabos fora parar ali. Talvez. Talvez não fosse tão interessante assim. Achava que o mais provável fosse que acordara no meio da noite para beber água e, numa queda de pressão, daquelas que se tem quando se levanta rápido demais de algum lugar, caira e se espatifara contra todas as coisas no quarto... Sim, sem dúvida fora isso, nada de roupas puxadas, arremessos e afins, só um acidente comum. Ainda assim não tinha vontade de se mexer de onde estava, as coisas pareciam menos problemáticas daquele ângulo, era quase como um descanso após um período de atividade intensa, aquela queda no meio dos restos de seu enfeite, rádio relógio e uma infinidade tranqueiras que no fundo só estavam ali para juntar mais poeira. Praticamente algo ansiado e merecido.

A poça aumentava e incomodava um pouco mais, mas perto de outras coisas não chegava a ser algo que viesse a estragar aquele momento profundo de reflexão, diria até que seu melhor momento de lucidez. Quem sabe, se um dia sentisse vontade de levantar dali, não poderia escrever um livro de auto-ajuda ou alguma dessas coisas que pessoas acreditam que ajudam pessoas (o conceito de auto-ajuda sempre foi uma incógnita, pensou naquele momento. Se podem se auto-ajudar, porque então precisaram que alguém escrevesse um livro que lhes dissesse o que fazer?). Talvez ele pudesse ajudar pessoas realmente ao invés de escrever o tal livro, talvez pudesse visitar hospitais e conversar com quem quer que precisasse de um pouco de atenção (ei, é uma boa idéia!), se meteria com alguma ONG para preservação de espécies ou naquelas que se enfiam no meio do mato, para ensinar as pessoas como evitar uma série de problemas com meia dúzia de coisas que para ele eram óbvias, mas não devia ser assim com os menos favorecidos. Quase se sentia tentado a levantar dali ao pensar nessas coisas.

Seu corpo foi achado no oitavo dia, quando os vizinhos, que haviam percebido que nada se mexia na casa já no terceiro (exceto pelos gatos, que só depois descobriram como se alimentaram quando não havia mais ninguém para colocar comida para eles) deram parte à polícia de que havia algo de estranho. Mas o que era estranho era que todos sentiam alguam espécie de satisfação, não exatamente uma pontinha, como alguns gostariam de definir depois. Finalmente houve algum movimento que quebrou o marasmo em que suas vidas se arrastavam e ajudou a quebrar um pouco o tédio das coisas e, mesmo sentindo um pouco de remorso por isso, era impossível não curtir aquela sensação mesmo que somente por alguns momentos.

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07 novembro 2006

Creio que um dos programas que mais gosto no computador é o bloco de notas. Simples. Direto. Objetivo. Nenhuma frescura adicional, no máximo você pode habilitar para quebrar a linha quando ela atinge a extremidade da janela. É estranho pensar nos outros editores de texto depois que se habitua a escrever nele... No máximo, você se sente a vontade no Wordpad, que te deixa fazer negritos, itálicos e mudar as fontes. E só (embora no notepad também dê para mudar a fonte, mas não vejo porque escrever nele em outra que não seja a original).

Claro que corretores ortográficos sejam úteis, e várias das opções de impressão também, sem dúvida alguma, mas tem toda uma gama de funções que eu não faço a menor idéia pra que sirvam e que não me instigam nem um pouco a atualizar o meu office além da versão 97 (aliás, fui dar uma olhada e acabo de me dar conta que nem mesmo pus o Word nessa máquina. Nem lembrava disso). Tem uma opção, que vem desde o Word 2000, eu acho, que permite que você possa visualizar o documento de ponta-cabeça. Pra que eu quero ver um DOCUMENTO DE TEXTO de ponta-cabeça? As pessoas não tem dó dos pobres computadores, que sempre estão no limite de suas HDs, que poderiam ter mais espaço pra música, filmes, imagens e etc? Precisa mesmo fazer um programa que toma mais de um giga da sua máquina? O Corel Draw tem uma função para desenvolvimento em VB script para criar interfaces. Já ouviu falar de alguém que usou esse recurso? Eu também não.

Um desses gurus de internet falou (não me preocupo em guardar o nome deles, dentro de 2 anos ninguém mais lembra deles e já citam toda uma gama de pessoas e termos novos) que a lei básica para se fazer internet é "faça simples, estúpido!". Eu queria que todo mundo pensasse assim, não só pra internet como para qualquer coisa na vida. Já parou pra pensar no tanto de coisas que tem uma solução completamente simples e que, na maior parte das vezes, se burocratiza tanto tudo, se cria caso?

[O paralelo entre programas simples e vida cotidiana saiu sem querer, parando por aqui antes de começar a reclamar muito sobre este assunto de novo. Posts depois das duas da manhã, sempre aqueles que a gente a gente começa a filosofar demais e começa a perder o senso. Brecando aqui.]

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06 novembro 2006

Engraçado como "tamanho da mesa" num escritório é considerado alguma espécie de status.

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